sábado, 28 de novembro de 2009

Cansado.

Quero escrever; não sei o que.
Quero explodir; não sei porque.
Quero correr; não sei por onde.
Quero falar sem ter o que.
Quero sorrir sem ter pra quem.
Quero esperar sem ter pressa.
Deitar-me com a solidão.
Quero amar sem paixão.
Quero transar sem coração.

Quero escrever; sem ter o que.
Quero explodir, sem ter pra quem.
Quero correr, sem ter pressa.
Quero falar; não sei o que.
Quero sorrir; não sei porque.
Quero esperar sem paixão.
Deitar-me não sei por onde.
Quero amar sem coração.
Quero transar com a solidão.

Quero escrever.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Fique à vontade.

São quase 5 da manhã, não tenho sono.
Meu pensamento é constante em como alguém pode ser influenciado a ponto de perder parte da felicidade.
Como que você, que dizia ser tão independente, pode se influenciar...
Mas me pergunto sempre: Será que tu estava feliz mesmo? Ou era apenas uma máscara?
A sensação de me achar um reles passatempo, é terrível.
Imagino teu olhar, fitando o chão, sem ter coragem para rebater aquela pessoa que diz querer apenas teu bem, e insistentemente, te joga contra o teu passado. Sim, aquele passado que só te machucou. Aquele passado...
Pensar em como os comentários daqueles que você preza pesaram contra nós, me enoja.
Posso ser feio, careta, não estar entre os 'pops' da cidade ou andar com qualquer playboy que agrade a grande massa acéfala.
Desculpe-me.
Só sei ser este que te escreve.
Este mesmo que, de tão idiota, continua perguntando como você tem passado, para aqueles próximos de ti. Afinal, quando digo que torço por você, é de verdade.
Eu realmente gostaria de não me importar com você, e então, ignorar-te, destruir qualquer lembrança, qualquer vestígio teu.
Desculpe-me.
Só sei ser eu.

domingo, 22 de novembro de 2009

Para lembrar... [2]

"São Paulo
5:03 da manhã sinto a ferrugem, telefone continua calado.
Chego em casa tomo meu wisky e alimento mais a minha solidão
O gosto amargo insiste em permanecer no meu corpo
Corpo...corpo...está nú...
Gelado com o peito ardendo, gritando por socorro, preste a cair do 14º andar...
A sacada é curta, o grito é inevitável...
Eu vou acordar o vizinho, eu vou riscar os corpos, eu vou te telefonar...
E dizer que eu só preciso dormir..."

(IRA! - Flerte Fatal)

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Não fuja de mim!

Música, riso, lágrima, poesia;
Tristeza, verdade, orgulho, alegria;
Noturno, sombrio, sarcástico, voraz;
Eu sou aquele que fica logo atrás,
Da corrida pertinente à procurada paz
Neste caos do dia-a-dia,
Viver é meu dilema,
Onde eu procuro a gasolina
Para enfrentar os meus problemas,
Deixados de lado, ignorados,
Quando vejo teu sorriso,
Aquele sorriso, frio, forçado.
Ah, enganei-me novamente,
Pensei que era verdade;
Eu era teu e tu, minha,
Como em um sonho,
Mas tu me mostrou a realidade.
Venha como um furacão,
Causando desordem,
Nunca como uma brisa de primavera,
Entorpecendo-me com o perfume;
Das mais distantes rosas.
Antes verdades ásperas,
à histórias mal contadas.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Difícil.

Difícil;
aparar as tuas lágrimas,
estas lágrimas,
que rolam tímidas em tua pele alva,
motivadas por uma única lembrança,
de ódio ou de dor,
de amor. Amores.

Difícil;
expor minhas palavras;
estas palavras,
soltas e preocupadas,
que saltam de minha boca;
buscando incansavelmente,
consolar teu coração.

Dificil;
mudar teu olhar,
este olhar,
vazio e distante,
que busca algo agora,
e desiste,
na mesma hora,
quando vê a solidão.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Para lembrar.

(...)
"Então ela me pertence, como ninguém jamais me pertenceu. E enquanto ela parte, ela fica comigo. Não são atitudes que estão na moda, é aceitar a pessoa por completo. É um dia que ficará para sempre guardado comigo. É viver uma utopia. É vê-la entrar no ônibus e já sentir saudades. É ansiar o próximo encontro sem esperar nada, sem cobrança, sem obrigações.

É saber que eu gosto dela, ela gosta de mim e isso basta. É um olhar. É uma flor roubada valer tanto quando um colar de diamantes.

E sendo tudo isso, me pergunto: como não me apaixonar? "

Marcel Bittencourt

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

8k

Fechando o outubro com o desaparecimento de minha cachorra.
Chica, você foi essencial para meus dias de solidão. Durmo tranquilo, pois sei que você foi bem tratada por mim e pela minha familia. Sinto sua falta.
Espero que, se estiver viva, você esteja bem, alimentada e feliz, e se morta, esteja em um local bacana, com vários ossos e vários outros cães para brincar de jiu-jitsu com você.
Tudo o que é meu, ou termina ou me abandona antes de eu entender que isso pode acontecer.