segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Voltar a escrever.

Olá.

Irei reativar o blog, especialmente porque quero e preciso voltar a escrever. Quem sabe no fim de tudo não tenho material para um livro de poemas?

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Parabéns, Neném!

365 dias atrás, num abraço apertado, amparei-te em meu peito e, de maneira única, ficamos ali parados na esquina da praça, no início da noite. Entendo que isto, naquela ocasião, foi meu melhor presente de aniversário para você. Um abraço apertado e sincero.
Hoje você está completando mais um verão e descubro que, desta vez, é você quem me presenteia.
Com um amor nunca dantes vivido.
Obrigado, minha flor, por aquecer-me com tua presença e banhar-me com teu amor.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Segunda-Feira

É manhã.
O rádio toca sem parar.
Mas este som, o que é de fato?
O dia começa com o barulho do trânsito
em conjunto com um mix de pressa e rotina.
Neste mar ruidoso, forço-me a escutar
teus gritos vazios ressoantes...
Onde estas?
Na obra ao lado?
No gemido da britadeira?
Na casa do vizinho tomando café?
No carro que passa instantes
antes do farol fechar?
Não sei.
As vezes te sinto aqui, agora,
deitada em meu peito, enquanto,
com segurança, te faço dormir.
Onde estas?
É manhã.
O rádio toca e então acordo.
O dia começa.

domingo, 12 de setembro de 2010

Monólogo.

E o silêncio me abala.
Busco ampliar os sentidos buscando anular a audição.
E o silêncio me abala.
Mas, pergunto-me: Porque falar?
A inquietação volta-me para o silêncio,
E o silêncio me abala.
Mas, se o silêncio me abala, porque não consigo falar?
Porquê?

A saga.

A saga continua.
A ignição foi do choque de nossos olhares
Em uma outra alusão,
poderia falar de mar e areia,
céu e estrelas, mas esta é uma estória outra
brevemente, fixo meu olhar em tua pele alva e
toco em teu corpo quente e tudo recomeça.
Ora, porque?
Este vício incansável de sentir
o arrepio de teus pelos e tua respiração ofegante...
Ah, e tudo recomeça...
E a saga continua.

A Lei!

Eis o Sol...
constante e quente
que assola meu rosto
e não é suficiente
para mudar a rota
que assumira a algum tempo.
Outra rota...
Não aquela, onde apenas
a branda brisa batia
e era o bastante
para que nossos ossos,
confortáveis, ociosamente,
a espera de prazer.
Calor, prazeres, calor...
Era apenas isto que
teu corpo evidenciava
Calor, prazeres, amor,
Quem saberia...
Porém, o meio era difícil,
Com extremos eu sempre flertei
quente ou frio, nunca morno.
Até mesmo se, por resultado,
nada mais me aqueça.
Esta é a lei.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

O outro lado da face.

Talvez seja eu um disco, que tu irá escutar uma vez e talvez gostar, ou não.
Talvez seja eu um livro, que, ao ler, aplicará o que lestes em tua vida, ou não.
E quem sabe, eu venha a ser um poema, de amor talvez, que, possa marcar para sempre teu coração.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Infância.

Olhe, olhe...
Tente focar nos olhos
daquele que está alí;
Sentado, calado,
Talvez pensando para onde ir.
Preste muita atenção,
aquele homem chora.
Sente uma dor tremenda,
que lhe rasga o peito, então,
eis uma nova ferida,
arrasando o coração.
Contemple aquelas lágrimas,
secas e caladas,
daquele que perdera a fé.
A fé em todos os outros,
que antes desse momento,
diziam correr lado-a-lado
a distância cruel do tempo,
ou a ir do Brasil ao Japão,
até mesmo a pé.
Pudera ser seca tal lágrima,
que junto com todas as outras,
já encharcam aquele rosto?
Secas serão, pois,
nada são, além de últimas.
Pudera tal choro ser calado,
choro este que grita e questiona?
Calado será, pois,
cansado demais,
o homem demonstra estar.
Mas desde que mundo é mundo,
Já dizia o popular:
"Homem é como bolacha,
em qualquer canto se acha..."
Mas se me permite,
no fim irei brincar:
Veja este pai,
que perdera aqueles filhos
por um ato perigoso,
talvez você conheça,
tal ato como amar.
Mas não amor de sexo,
e sim, o amor de amar,
amar de forma egoísta,
aquele amor de preparar,
de causar preocupação, questionar
se o filho está bem,
mas se está bem de verdade
pronto para tudo na vida
e com cabeça erguida enfrentar.
"Mas tudo na vida acaba",
até mesmo o amor de amar,
Talvez seja isso mesmo que
o homem vive a pensar.
Talvez essa seja a fonte,
que faça o homem consolar.
Veja aquele homem,
que passou a noite a chorar,
ele foi um pai,
pai este que morreu
há muito tempo atrás,
pai este que morreu
que não existe mais.

sábado, 29 de maio de 2010

Aquela história do galanteador.

Todos os dias busco te encantar,
mas quando me deparo com teu olhar,
perco a compostura e percebo
que o apaixonado sou eu.
Me entorpece com teu cheiro,
sussura em meu ouvido
palavras que sonho ouvir,
Beije-me, aqui, agora.
Como se o amanhã fosse o nunca
e que tudo ao nosso redor
acabasse por sumir.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Será?

The best of you - Foo Fighters.

I've got another confession to make
I'm your fool
Everyone's got their chains to break
Holding you
Were you born to resist?
Or be abused?

Is someone getting the best, the best, the best, the best of you?
Is someone getting the best, the best, the best, the best of you?

Or are you gone and on to someone new?
I needed somewhere to hang my head
Without your noose
You gave me something that I didn't have
But had no use
I was too weak to give in
Too strong to lose
My heart is under arrest again
But I'll break loose
My head is giving me life or death
But I can't choose
I swear I'll never give in
I refuse

Is someone getting the best, the best, the best, the best of you?
Is someone getting the best, the best, the best, the best of you?

Has someone taken your faith?
It's real, the pain you feel
Your trust?
You must confess
Is someone getting the best, the best, the best, the best of you?

Oh...
Oh, Oh...
Oh, Oh...

Has someone taken your faith?
It's real, the pain you feel
The life, the love you'd die to heal
The hope that starts the broken heart
Your trust?
You must confess

Is someone getting the best, the best, the best, the best of you?
Is someone getting the best, the best, the best, the best of you?

I've got a another confession, my friend
I'm no fool
I'm getting tired of starting again
Somewhere new
Were you born to resist or be abused?
I swear I'll never give in
I refuse

Is someone getting the best, the best, the best, the best of you?
Is someone getting the best, the best, the best, the best of you?

Has someone taken your faith?
It's real, the pain you feel
Your trust?
You must confess
Is someone getting the best, the best, the best, the best of you?

domingo, 18 de abril de 2010

Galega do zóio azul. (Luiza Rocha)

Estes olhos azuis,
que me olham calmamente.
Por trás destes óculos bonitos,
sempre este olhar inocente.

Ao alcance dos meus olhos, orgulhosos,
por te ter em um lugar,
tão bonito e tão guardado,
que é difícil de encontrar.

Que lugar dificil é esse
que este gordo vive a falar?
Só pode ser meu coração
que tu passastes a habitar!

Desde ontem, anteontem,
nem me lembro quando foi .
Que tu, assim, chegando,
já marcou o teu lugar.

Por poucos, tenho tanta estima
a ponto de fazer um poema,
mesmo assim, com ou sem rima.
Ou talvez eu tenha que gritar:

Eu te amo, LUIZA ROCHA,
minha amiga do 'zóio' azul
Que com esse teu carinho,
deixa todo mundo 'blue'.

Danilo Sobral

P.S.: Um singelo presente para você, minha amiga! Espero que goste.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Lilian

Tu és quem eu escolhi;
para ser a minha bela, minha rainha.
Tu terás meu sobrenome.
Por todas as noites frias,
nos quentes dias;
estarei aqui, para ti...
É teu este meu coração,
que guarda bem guardadinho,
o amor que vivo a sentir!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Utilidade.

Depois de um tornado de ambiguidades, uma breve brisa toma meu rosto, confortando-me com o seguinte pensamento:
A queda é importante para que possamos apreciar as alturas novamente.
Impotência é a palavra da vez.
Até quando?
A cada dia, a distância entre todos e eu, aumenta.
Será este o meu martírio? Eu, que sempre acreditei nos laços...
Estou tão cansado.
Cansado...
Tão...
...Apaixonado.
Sim, obstante a todos os maus pensamentos que perturbam-me em momentos de solidão, caminho ao teu lado, extraindo de nós, força suficiente para manter-me equilibrado sobre a linha ténue da sanidade.
Obrigado por ser você, pequena.